Os emails continuam a ser uma das principais portas de entrada para ciberataques. Phishing, malware e outras ameaças aproveitam-se da distração ou falta de atenção dos utilizadores. Por isso, é fundamental saber reconhecer os sinais de perigo. Aqui ficam algumas dicas práticas — com exemplos — para não seres apanhado!
📢 1. Desconfia de mensagens alarmantes
Frases como “A tua conta será bloqueada em 24 horas!” ou “Temos uma tentativa de login suspeita — confirma os teus dados agora!” são pensadas para te assustar e levar a agir sem pensar.
🔍 Exemplo prático: Recebes um email com o assunto: “Alerta urgente: acesso não autorizado à tua conta MB Way!”
O corpo da mensagem diz que alguém tentou entrar na tua conta e que tens de clicar num link para evitar o bloqueio. Tudo parece urgente, mas na verdade o link leva-te para um site falso onde tentam roubar os teus dados.
🎯 : Sempre que uma mensagem tentar criar pânico ou pressão, respira fundo e analisa com calma. As instituições reais raramente comunicam assim.
📧 2. Verifica o remetente com atenção
Muitos emails de phishing tentam imitar entidades conhecidas: bancos, universidades, empresas. O nome pode parecer legítimo, mas o endereço de email é o que denuncia o golpe.
🔍 Exemplo prático: O email parece vir do “Banco BPI”, com o nome do remetente a mostrar “Serviço ao Cliente BPI”, mas o endereço real é algo como bpiseguranca@xpto-mail.ru.
🎯: Clica no nome do remetente ou passa o rato por cima para ver o endereço completo. Se não for um domínio oficial da entidade, é sinal de alerta.
🔗 3. Não cliques em links sem confirmar
Antes de clicares num link, passa o rato por cima (sem clicar!) e verifica para onde ele realmente leva. Muitos ataques escondem URLs perigosas por trás de texto aparentemente legítimo.
🔍 Exemplo prático: Num email da “Microsoft”, pedem-te para redefinir a palavra-passe e o link diz:
👉 “Clique aqui para redefinir”,
mas ao passares o rato por cima, vês que o destino é algo como:
🔗 http://seguranca.microsoft.fake-website.com/reset
🎯 : Nunca cliques num link só porque confias no visual da mensagem. Verifica sempre o destino!
📎 4. Evita abrir anexos inesperados
Anexos como PDFs, ficheiros ZIP ou até mesmo documentos Word podem conter malware, especialmente se vierem de remetentes desconhecidos ou sem contexto.
🔍 Exemplo prático: Recebes um email com o assunto: “Fatura pendente – URGENTE”, com um anexo chamado fatura_2025.pdf.
Mas tu não esperas nenhuma fatura. Ao abrires o ficheiro, um vírus instala-se silenciosamente no teu computador.
🎯 : Nunca abras anexos que não estavas à espera, mesmo que pareçam documentos simples. Se tiveres dúvidas, confirma com o remetente através de outro meio.
🔐 5. Ativa a autenticação em dois fatores (2FA)
Mesmo que alguém descubra a tua palavra-passe, a autenticação em dois fatores impede o acesso fácil às tuas contas, porque exige um segundo código (normalmente enviado para o telemóvel ou gerado por uma app).
🔍 Exemplo prático: Alguém descobre a tua palavra-passe do Instagram, talvez porque usaste a mesma noutro site comprometido.
Mas como tens o 2FA ativado, mesmo que tentem entrar, não conseguem passar da verificação por código.
🎯 : Ativa o 2FA em todas as tuas contas importantes — redes sociais, email, banca online, etc. É simples e vale ouro!
✅ Conclusão
A segurança começa com a atenção. Emails maliciosos estão cada vez mais bem feitos, mas se estiveres atento a pequenos detalhes — como o tom da mensagem, o remetente, os links e os anexos — já estás a dar um grande passo para te protegeres.
📢 Partilha estas dicas com amigos e familiares — a cibersegurança é responsabilidade de todos!
